quinta-feira, 26 de abril de 2012

Entendendo o processo de oralização

Licença Creative Commons
A obra Entendendo o processo de oralização de Luciana Pelosini foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada. Com base na obra disponível em http://www.acessibilidadetotal.com.br/entendendo-o-processo-de-oralizacao/

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O outro link que não quer aparecer na postagem anterior é esse



http://www.youtube.com/watch?v=D1VjZAYTlOs&feature=related


Abraços,
Luciana.

Atividade Física e Reabilitação




Por Luciana Pelosini- 19 de abril de 2012
Postado em: Acessibilidade Moral, Artigos, Brasil, Destaques, Educação, Esporte



Por Luciana Pelosini



Bom dia a todos,


Quantos de nós ouvimos, constantemente, o depoimento de pessoas conhecidas sobre o fato de terem saído do sedentarismo e feito a opção pela prática de alguma atividade física.

E a frase é: “Hoje sou outra pessoa”.


Quem não gosta ou nunca praticou alguma atividade física constante, pensa logo em seguida: “Até parece que a pratica da atividade física muda uma pessoa.”


Nesses meus, deixe-me ver, 19 anos de profissão. Assisti e participei de muitas histórias como essas. Mas esse não será um texto como todos os outros, que tem o objetivo de te convencer da pratica de exercícios físicos como melhora da sua condição geral de vida.


Os relatos que eu possuo sobre, como uma atividade física pode mudar a sua vida. São inúmeros e então eu resolvi escrever algumas aqui.


Trabalho com natação desde 1990, então são 22 anos. Comecei a dar aula antes de me formar em Educação Física. Sem contar o tempo em que eu era a aluna, que teve inicio em 1980, quando eu tinha 9 anos. Então na verdade, essa paixão pela água já tem 32 anos.


Como na maioria dos casos, eu também fui levada a praticar natação como forma de reabilitação, para a melhora dos meus níveis glicêmicos, por causa do diabetes.


E isso me trouxe uma experiência muito grande na relação, professor x aluno, reabilitação x respeito, cordialidade.


E então, ali eu descobri algo que me fazia muito bem.


A atividade física, quando bem orientada, é capaz de funcionar como terapia psicológica, como terapia moral, como terapia sócio-integradora, como terapia sócio-educativa etc.


A atividade esportiva torna-se tão apaixonante que também vemos a construção e a desconstrução desses conceitos, quando o indivíduo acredita possuir um potencial superior aos outros e deixa que seu “Ego” passe a dominá-lo, agindo de forma extremamente egocêntrica e egoísta.


Dessas duas formas de contribuição: construção e desconstrução de conceitos morais, cada um de nós possui um exemplo na nossa memória. Somos capazes de identificar atletas que conseguiram construir conceitos morais e reproduzi-los e na contramão vemos também inúmeros atletas que deixaram o seu “Ego” predominar e em contrapartida, atitudes que demonstram claramente a desconstrução desses mesmos conceitos, acreditando possuírem mais direitos que todas as outras pessoas.


Mas prefiro deixar aqui a lembrança de grandes momentos de construção:


•Alunos de terceira idade com problemas motores graves, que acreditavam nunca mais poder retomar atividades normais do seu cotidiano e que chegaram ao patamar de não só retomarem os movimentos motores, como também ganhar auto-estima, prazer, realização, paciência, convívio etc.


•Atletas que durante a sua vida de treinamento nunca acreditaram neles mesmos e que hoje são professores ou técnicos de outras modalidades esportivas e treinam milhares de alunos;


•Crianças que apresentavam medo do meio aquático (medos inconscientes), que, no entanto nunca tinham sofrido qualquer trauma na água. Curaram-se dos seus medos, através de exercícios pedagógicos da modalidade e depois de tomada a confiança no professor contavam naturalmente outro episódio de medo causado por outros fatores. (transferência de medo). ETC…


O mais difícil é reconhecermos que não somos ninguém sozinho, somos apenas parte de um todo.


E por favor, hoje é dia 19 de abril, Dia do Índio!! Não se esqueça de dizer isso aos seus filhos.


E em comemoração a data, gostaria de deixar uma dica para o final de semana. Assistam o filme Xingu, lindo !! A luta dos irmãos Villas Boas pelos direitos dos nossos índios e pela criação do Parque Nacional do Xingu, que hoje está passando novamente pelas mãos dos políticos brasileiros, com a criação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.


Para quem se interessar em saber o que a criação da Usina causará ao Parque Nacional do Xingu, aqui vão dois links:

http://www.youtube.com/watch?v=D1VjZAYTlOs&feature=related

http://www.infoescola.com/geografia/usina-hidreletrica-de-belo-monte/

E para que todos possam lutar contra a criação da Usina de Belo Monte.

Divulgue essa idéia, pois como disse anteriormente não somos sozinhos, somos parte de um todo.






Um grande abraço a todos vocês e até a semana que vem.
Luciana Pelosini.





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A obra Atividade Física e Reabilitação de Luciana Pelosini foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada. Com base na obra disponível em http://www.acessibilidadetotal.com.br/atividade-fisica-e-reabilitacao/

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Para quem desejar se inteirar mais profundamente sobre o uso de medicamentos ototóxicos, detecção e diagnóstico para deficiência auditiva. 
Apresento a seguir, um trabalho realizado  na Pós graduação em Neurociência, em 2010, para o módulo de Bioquímica, Prof. Renato de Paulo, Phd.
O qual foi realizado com a colega Daniely Pinheiro Pimentel


 Deixando claro que todas as informações aqui contidas possuem embasamentos teórico-científicos e que os locais e artigos nos quais as pesquisas foram baseadas, estão citados no texto e na bibliografia, caso necessitem realizar algum tipo de pesquisa.


Esse trabalho foi baseado no artigo: Efeitos ototóxicos na audição de neonatos. Efeitos de famácos ototóxicos na audição de recém-nascidos de alto risco. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiologia, 2010
Marília Fontenele e Silva CâmaraI; Marisa Frasson de AzevedoII; José Wellington de Oliveira LimaIII; Edi Lúcia SartoratoDisponível no endereço:



Abraços,
Luciana Pelosini.












Fatores de Risco, Vamos nos informar sobre eles.


Por Luciana Pelosini- 12 de abril de 2012
Postado em: Acessibilidade Moral, Artigos, Brasil, Destaques, Educação, Esporte


Por Luciana Pelosini



Boa tarde,


Vamos falar hoje de um assunto bastante delicado em relação aos fatores que podem causar a deficiência auditiva.
Quero ser bastante clara e criteriosa ao falar sobre esse assunto, pois os estudos e pesquisas científicas realizadas até o momento demonstram uma heterogeneidade de fatores (a existência de vários fatores) que podem ocasionar a deficiência auditiva.

E a minha preocupação, publicando essa matéria, é essencialmente informar aos pais que estão passando por esse problema, quais são os fatores que eles podem considerar risco para o feto que ainda irá nascer ou para os bebês recém nascidos que estão passando por essas situações.

Um dos principais fatores apontados pelas pesquisas são os nascimentos pré-termos ou prematuros. Bebês que nascem antes do tempo determinado possuem mais probabilidade de apresentar um déficit auditivo posteriormente.

Outro fator bastante conhecido é a Rubéola adquirida pelas mães durante a gestação. E esse é um fator bastante claro para o diagnóstico da deficiência auditiva do bebê. Podendo inclusive se determinar quais foram as áreas auditivas afetadas e o grau estimado de perda auditiva.

E por fim e não sendo o último fator, o uso de medicamentos chamados de aminoglucosídeos nos primeiros meses de vida dos bebês. Esses medicamentos são à base de Estreptomicina, Neomicina, Canamicina, Gentamicina, Tobramicina, Amicacina e Netilmicina.

Existem ainda outros fatores: hereditariedade, meningite, icterícia neonatal etc.

Quando chegarmos aos Centros de Audiologia, no qual encontramos diversas crianças e pais que passaram pelos mesmos problemas, o que verificamos é um grande número de crianças nascidas prematuras que foram medicadas com um desses medicamentos.

Mas curiosamente, todas essas crianças que foram diagnosticadas com esses medicamentos a base de aminoglucosídeos não passaram ou foram indicadas para uma triagem auditiva, após o uso dos mesmos. E esse então é um fator agravante.

Pois, se existem fatores que indicam que esses medicamentos podem ser ototóxicos (tóxicos às áreas auditivas), nós não podemos contestar a indicação de tratamento através dos mesmos. Mas podemos contestar o porquê de alguns médicos não indicarem estes bebês para a triagem auditiva, retardando o diagnóstico e a reabilitação.

Um depoimento real, sobre o uso de medicamentos a base de aminoglucosídeos e a não indicação para uma triagem auditiva, poderia ser o da minha filha.

O parto foi realizado na 36ª semana de gestação, por conseqüência do diabetes da mãe. Ela nasceu com 2, 950kg e 49cm. Após a alta médica foi indicado o uso de Amicacina em uma dosagem superior ao recomendado e não foi em momento algum indicado a triagem auditiva. Não foi explicado durante a alta que o medicamento era ototóxico, apesar de ter sido questionado, por mim, a necessidade do uso do mesmo.

A Giulia foi um bebê prematuro de 36 semanas, que teve Icterícia Neonatal e passou pelo uso de medicamento a base de Aminoglucosídeo. Todas as indicações para que se recomendassem uma triagem auditiva.

A conclusão disso é que ela foi diagnosticada como deficiente auditiva apenas aos 12 meses, apesar de haver suspeita desde os 7 meses, quando ela apresentou uma infecção de ouvido médio.

Como eu disse anteriormente, a intenção dessa coluna não é indicar fatores causadores. Os pais estando informados das prevenções que devem ser tomadas, antes e após o nascimento, embasados em informações e pesquisas científicas recentes, constituem fatores importantíssimos para se estabelecer uma conversa sincera com os médicos responsáveis. E essa é uma maneira de se traçar quais serão os passos a serem percorridos, sem prejuízos para nenhum lado.

O que não podemos aceitar é a falta de informação aos pais quanto aos riscos que o seu filho recém nascido está passando.

E a falta de informações para que possamos reabilitá-los e dar-lhes condições melhores de se integrarem à sociedade o mais rápido possível.

Um forte abraço à todos,
Luciana Pelosini.


Licença Creative Commons
A obra Fatores de Risco, Vamos nos informar sobre eles. de Luciana Pelosini foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada. Com base na obra disponível em http://www.acessibilidadetotal.com.br/fatores-de-risco-vamos-nos-informar-sobre-eles./

segunda-feira, 9 de abril de 2012


Esse foi o trabalhinho de Páscoa que a Giulia trouxe da escola este ano.
Uma linda mensagem, cheia de minúcias que realmente precisamos incorporar nesse novo milênio para uma nova vida!!!!

Então resolvi repassá-la a vocês e
Parabenizar as
Profs Vânia e Susana,
Colégio Saint John, Rio de Janeiro,
 pela linda mensagem.

E compartilhar com a Equipe da tia Jorda, Jordelina Montalvão Corrêa
Tia Jorda, tia Fátima, tia Ana, tia Aline, tia Alê e tia Leilane
Dizer que vocês fazem parte de todas essas conquistas.
Feliz Páscoa à todas !!!!
 

  

E aos outros ....
Que permaneça entre nós, esse espírito da Páscoa!!!
Renovação, Autocrítica ao invés da Crítica, Nova Vida, Continuação....


FELIZ PÁSCOA Á TODOS!!



quinta-feira, 5 de abril de 2012




E para alegrar o seu dia  !!!!

BULLYING 

Por quem entende do assunto...




Dúvidas sobre oralização de surdos ?

Por Luciana Pelosini- 5 de abril de 2012
Postado em: Artigos, Audição, Brasil, Destaques, Educação, Esporte


Por Luciana Pelosini

 
A pergunta de hoje é: Porque é tão difícil para as pessoas compreenderem o uso da linguagem oral por surdos?
Virou um tabu social.

Se for surdo e seja usuário de Linguagem Brasileira de Sinais ou Libras, como vamos incluí-los nas escolas?

Se for surdo e utiliza aparelhos auditivos ou Implantes cocleares e Língua Brasileira falada, não é mais surdo.

Acredito que o motivo principal dessa discussão, inicia-se pelo desconhecimento geral sobre o tema. A desqualificação profissional que se opera dento das Faculdades e Universidades que possuem ligação direta com o tema é um fator agravante e que prejudica muito o desenvolvimento de uma política social que atenda e inclua essas pessoas.

Na quarta-feira passada, nossa colunista Lak Lobato, que é deficiente auditiva e usuária de Implante Coclear, relatou uma série de dificuldades que enfrentam os Surdos Oralizados.

Dessa forma, elaborei algumas perguntas que podem responder algumas dúvidas de quem lida com crianças surdas, oralizadas ou usuárias de Linguagem Brasileira de Sinais – Libras:

A primeira dificuldade para quem está do lado de fora do problema é entender porque os pais de crianças surdas resolveram oralizá-las.

1)  Não seria mais fácil para a criança surda a aquisição da Linguagem de Sinais ou Libras ao invés de insistirmos na aquisição da língua oral (no caso o Português)?

Na verdade quando alguns estudos defendem essa disponibilidade da criança surda para a sinalização, não está levando em consideração o desenvolvimento normal da linguagem. Pois, segundo Vygotsky e alguns outros autores, qualquer criança, surda ou não, passa inicialmente pela Linguagem Gestual.

Entre os 2 anos e meio até 3 anos, lentamente e obedecendo a individualidade de cada um, passam a substituir a Linguagem Gestual pela Linguagem Oral. Por isso é tão importante durante essa fase da infância estimularmos a fala com brincadeiras, músicas, leitura de livros e contação de histórias. Para qualquer criança, havendo qualquer distúrbio ou não, esse tipo de estimulação é importantíssima.

Dessa forma, para a criança surda que possui um déficit ou uma porcentagem de perda daquilo que estamos falando, esta fase é potencializada. Ou seja, ela irá procurar os sinais ambientais, visuais e motores para se localizar e se comunicar. Por exemplo, a Leitura Labial que para eles é naturalmente aprendida.

Vale a pena lembrá-los que, para o desenvolvimento cerebral é nesta fase até mais ou menos três anos que acontece um “boom neuronal”, nascimento de novos neurônios e maior número de novas e variadas ligações sinápticas. Se alguma área cerebral é afetada, antes ou durante esse período, é justamente nesta fase que se pode reverter ou melhorar o quadro utilizando-se esse potencial de Plasticidade Neuronal. A estimulação das áreas afetadas nesta fase acentua a criação de novas ligações sinápticas e até a neurogênese, nascimento de novos neurônios. Isso significa dizer que, ao estimularmos a audição através de aparelhos de amplificação sonora estaremos aumentando o número de novas sinapses e até quem sabe, a neurogênese.

2)  Quem decide o que é melhor a se fazer?

Infelizmente alguns profissionais querem decidir pelos pais e em algumas vezes criticam essa decisão.
Vale lembrá-los que a decisão é estritamente familiar. Não adianta impormos nossos conhecimentos aos pais, pois uma vez decidido qual será o caminho da reabilitação, são eles e a família que contribuirão diariamente para o aprendizado oral ou gestual. O que vemos constantemente são escolhas impostas por reabilitadores e médicos e pais que não se importam com os resultados, bons ou ruins obtidos pelas mesmas.
Pois são os pais e os familiares os maiores responsáveis por respostas positivas nesse longo caminho.

3)  Quais são os critérios obedecidos para a escolha pela Oralização ou para o Bilingüismo?

Normalmente os critérios são mais ou menos assim: crianças com deficiências categorizadas entre Déficits Leves e Moderados prescrevem-se o uso de aparelhos de amplificação sonora, os AASIs.

Deficiências categorizadas entre Déficts Severos e Profundos prescrevem-se primeiramente a utilização e estimulação através dos aparelhos de amplificação sonora, os AASIs. Avaliação periódica do ganho oral e auditivo e posterior prescrição da cirurgia de Implante Coclear, pois normalmente para esse grau de deficiência o uso do AASI não resulta em bom ganho.

O Bilingüismo é a opção verificada quando os pais e a família aceitam aprender a Linguagem Brasileira de Sinais ou Libras.

4)  Como devemos agir em relação a crianças que estão sendo oralizadas?

Toda criança que está sendo oralizada usuária de AASIs ou Implante Coclear, continua na sua condição de Deficiente Auditiva, mesmo que os resultados da oralização sejam bons.

Todos os direitos voltados às crianças deficientes devem continuar a ser disponibilizados e estendidos aos surdos oralizados. Todos os recursos que podemos disponibilizar para ajudar a Inclusão dessas crianças nas Escolas, nos Esportes, no Cinema, nos Parques de Diversão etc. devem ser disponibilizados.

E lembremos que, toda criança surda que utiliza aparelhos AASIs ou Implantes Cocleares, pode em determinado tempo ou período ficar sem o uso de seus aparelhos, voltando dessa forma a sua condição inicial.

5)  Crianças oralizadas apresentam atraso na linguagem?

Isso dependerá do grau de deficiência auditiva (isso significa qual é o tamanho da lesão e qual área do ouvido foi afetada), da causa da deficiência auditiva (rubéola, uso de aminoglicosídeos, presença de outros déficits), em que fase de desenvolvimento aconteceu à lesão e de quando a criança passou a ser estimulada efetivamente.

Por isso a grande necessidade de se diagnosticar o mais rápido possível.

Como forma de comparação e para que vocês tenham noção do tamanho dos atrasos de linguagem decorridos da demora do diagnóstico final. Hoje em dia, existem crianças diagnosticadas antes dos 2 meses que já passam a utilizar AASIs e ao completarem 1 ano passam pela cirurgia de Implante Coclear. Essas crianças possuem um desenvolvimento auditivo quase que normal e respondem rapidamente à estimulação.

Espero poder ter contribuído de alguma forma para aprimorar o seu conhecimento.

Abraços a todos,

Luciana Pelosini.

Licença Creative Commons
A obra Dúvidas sobre oralização de surdos ? de Luciana Pelosini foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada. Com base na obra disponível em
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segunda-feira, 2 de abril de 2012


DIA 2 DE ABRIL
DIA INTERNACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO
USE AZUL

BUILLING
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Bom dia pessoal,
Vamos falar hoje sobre esse fenômeno que afeta quase que a totalidade das escolas públicas e particulares.
Lendo alguns artigos da Cartilha Builling nas escolas, lançado em 2010, pelo Conselho Nacional de Justiça e com o apoio da FMU, resumiremos Builling assim:
“Qualquer tipo de ameaça e/ou intimidação física, verbal, psicológica, moral, sexual e virtual de forma intencional e repetitiva, realizada dentro da escola.”
Todos nós freqüentamos as escolas e sabemos que esse tipo de conduta é bastante comum lá dentro.
Porém, o que muda hoje é a penalidade judicial para quem pratica a agressão. E essa informação não é dada na Cartilha porque as leis estaduais que o caracterizam criminalmente saíram depois dessa data.
Hoje, qualquer pessoa que se sinta ameaçada por outra, caracterizando o Bulling, pode se dirigir a uma delegacia e realizar um boletim de ocorrência. O ideal é que se saiba o nome completo do agressor, que se identifique o local aonde a agressão se repete e que caracterize a repetição do ato.
O que vemos hoje, infelizmente, é um Builling generalizado. Não se restringe mais apenas ao âmbito escolar, está presente também em residências, play grounds, locais de trabalho, locais religiosos, entre crianças de quase todas as faixas etárias, entre adultos e assim vai.
Mas precisamos ficar atentos aos nossos filhos, quando uma criança passa a ter uma atitude de builling. Na maioria vezes, o exemplo vem de dentro de casa. Precisamos ficar atentos as nossas atitudes reavaliando nossas condutas de respeito ao próximo, as nossas pequenas atitudes. As crianças e os adolescentes estão sempre nos observando e construindo novas conexões e novos conceitos.
O que explica uma criança com pouca idade ou um adulto de mais de 21 anos praticando builling?
Na criança a explicação é simples, pois ela passa a reproduzir atitudes de pais e familiares.
Quando adulta, são essas mesmas atitudes, porém concretizadas.
Quando criança, possuímos uma capacidade maior de aprendizado e de plasticidade neuronal nas áreas que sintetizam os estímulos psíquicos, dando-nos a chance de ainda modificar algumas conexões.
E nós, pais e educadores, não podemos perder essa grande chance que temos nas mãos: o poder de modificar algumas atitudes que ainda não se concretizaram.
Essa é a grande razão de ficarmos atentos as atitudes de nossos filhos e alunos, que não são legais. Com uma boa dose de autoconhecimento e com muito amor.
Para quem quiser se inteirar um pouco mais:
http://www.slideshare.net/monixss/cartilha-bullying-8174545


E para que vocês não se esqueçam:
Dia 02 de abril - Dia Internacional de Conscientização do Autismo, aqui vai um vídeo postado no You Tube.
Um pouco grande, mas vale a pena assistir.
http://www.youtube.com/watch?v=fRy2rvdcIf0


Vamos pensar com amor sobre isso?
Abraços e até a semana que vem,
Luciana P