Educação, Direitos, Esportes, Inclusão, Exclusão, Cidadania e DEFICIÊNCIA AUDITIVA. INFORMAÇÕES para Pais e Portadores de Defic. Auditiva, Professores, Terapeutas ou para quem deseja se inteirar sobre o assunto.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
A importância da Educação.
Algumas pessoas ao conversarem comigo, dizem que sou radicalista, sonhadora, até infantil ás vezes, por lutar e acreditar em alguns itens।
Digo, repito e agora escrevo. A maioria dos problemas ocorridos no Brasil tem base na FALTA DE EDUCAÇÃO FORMAL DO POVO.
Porque a falta de educação deve ser atribuída à Base Formal, responsabilizando as escolas e educadores. E não a Base Informal, ou seja, à família?
Vamos raciocinar friamente, levando em consideração e avaliando simultaneamente as condições políticas do nosso Brasil.
1. Vamos partir do princípio que se não dermos subsídios de Educação Formal, não conseguiremos avançar socialmente, moralmente, ecologicamente, psicologicamente e esportivamente os nossos cidadãos.
2. A população que hoje são “pais e avós” das crianças que freqüentam as escolas são cidadãos que foram formados no regime educacional de não reprovação escolar. Além de todos os problemas que foram gerados por esse sistema educacional, vamos apenas detalhar um deles: “o não aprendizado do mínimo, alfabetização”.
3. Como vamos conseguir avançar em termos educacionais se deixarmos a encargo dos pais e avós, os quais também não obtiveram esse tipo de aprendizado, nem na escola e nem em casa.
4. Esse é o ponto de onde se baseia a grande dúvida do Professorado e do “SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO”.
5. Vamos fazer uma comparação, entre o crescimento industrial e empresarial no Brasil e o crescimento educacional. Porém obviamente, sabemos que existem algumas diferenças em termos de tratativas. Pois, a Educação Formal lida com seres humanos.
6. Na indústria, no comércio e na empresa cerca de 10 a 12 anos atrás, iniciou-se uma tomada de conduta que primeiramente se chamava de “ISO 9000”. Ora, quem trabalha nesses setores e não conhece essa nomenclatura. Essa nomenclatura abrange uma série de requisitos, nos quais à indústria, o comércio e as empresas devem atingir. Normas de conduta tanto do setor como do trabalhador; normas ligadas diretamente ao tipo de trabalho realizado, normas a serem respeitadas em relação à vida do trabalhador na empresa e que abrangem também à vida particular do mesmo, meios de respeitos ecológicos e agora recentemente meios que respeitem e dêem condições de dignidade e acesso aos trabalhadores com deficiência.
7. PEGUNTO EU, ENTÃO A VOCÊS:
PROFESSORES, DIRETORES, COORDENADORES, SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO E FINALMENTE MINISTRO DA EDUCAÇÃO.
Quando é que as Escolas receberão esses subsídios de crescimento?
Quando é que a Escola vai ser vista também como uma Empresa. Empresa que gera não materiais ou matérias para a Indústria. Mas uma EMPRESA que gera indivíduos com conhecimentos, cidadãos com condições e conhecimentos sociais, psicológicos, esportivos e desprovidos de preconceito. Para serem inseridos em todos os setores da vida.
As Escolas, os sistemas educacionais, o trabalhador-professor, os gestores: coordenadores, diretores, secretários e ministro da educação estão atrasados em relação ao resto do país.
A Escola está atrasada cerca de 10 anos ou mais em relação a todo esse desenvolvimento nas áreas industriais, comerciais e empresariais.
Devo fazer uma ressalva: os colégios técnicos estaduais e federais e algumas escolas ligadas aos setores da indústria e do comércio, vem tentando nadar desesperadamente para tentar buscar essa mesma qualidade. São elas: Escolas do sistema SESI, Escolas do SESC (Escola SESC de Ensino Médio, Rio de Janeiro), as Escolas Técnicas Estaduais (como ETI, São Paulo).
Mas também devo ressaltar que esses colégios em alguns Estados brasileiros não, NÃO POSSUEM A MESMA QUALIDADE DAS ESCOLAS TÉCNICAS, por exemplo, de São Paulo. Existe ainda a desigualdade entre os níveis de investimento nesse setor, nos diferentes Estados brasileiros.
Talvez se nossa Escola assumisse o seu papel, abraçando e se responsabilizando pela causa do desenvolvimento social brasileiro, nós teríamos mudado algumas situações de “catástrofe”.
Os deslizamentos ocorridos no município de Niterói, Rio de Janeiro, representa tudo isso que estou falando.
Não educadores, não estou tentando culpar à Escola e os educadores pela catástrofe.
Estou tentando mostrar-lhes que a Educação Formal de um povo também Salva Vidas.
Que o trabalho consciente de uma Escola em meio a uma comunidade, Salva Vidas. Traz informações sobre a área, o município, a cidade, o país em que vivem e a conscientização dos riscos que correm em moradias irregulares.
DEIXANDO BEM CLARO QUE:
· Estes deslizamentos não atingiram apenas pessoas de baixa renda. O que significa dizer, que todos esses subsídios e informações passadas anteriormente não são exclusivamente para Escolas Municipais, Estaduais e Federais.
Essa falta de conhecimento dos nossos alunos-cidadãos e o atraso de 10 anos abrange também as Escolas Particulares de Grande Porte, infelizmente.
Esse pode ser um sonho de uma fanática por Educação de qualidade, pode ser apenas parte de pensamentos radicalistas sobre Educação.
Mas é um sonho que como todos os outros poderia se tornar realidade se:
· Todos nós brasileiros escutássemos a nossa consciência na hora da votação de um governante, por exemplo.
· Se todos nós Educadores abraçássemos essa causa espontaneamente sem esperar a decisão de nossos atrasados governantes e quem sabe em um futuro próximo conseguíssemos alcançar os nossos objetivos: De sermos vistos como mola propulsora de uma nação.
Tenham certeza que em grande escala ou em pequena escala, o seu exemplo dentro da Escola é sempre visto e copiado pelo seu aluno. Você já consegue mudar, nem que seja a cabeça de um único aluno.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui o seu comentário, muito obrigada.
Luciana Pelosini