terça-feira, 27 de abril de 2010

Aos amigos, Professores e Professores de Educação Física. Sou Professora de Educação Física, formada pela FEFISA - Faculdade de Educação Física de Santo André, no ano de 1993. Nunca trabalhei especificamente com portadores de necessidades especiais, pessoas com baixa mobilidade ou deficientes auditivos. GRAÇAS À DEUS. Não,não pare de ler agora, pois corro o risco de ser mal interpretada. Então convido você a fazer uma análise profunda disso. Na verdade, essas pessoas que possuiam alguma necessidade especial estavão dentro das minhas aulas, junto com tantas outras que necessitavam também de alguma atenção especial. Pois afinal de contas, eram todos alunos. Esse pedido de que o aluno fosse inserido dentro das aulas normais, eram feitos por mim mesma. Porque nós professores sabemos que: ao se matricular uma criança com qualquer necessidade extra seja na academia,no clube,na escola ou no esporte, a primeira pergunta vem da coordenação para o professor (absurdamente): Você aceita colocá-lo dentro dessa aula? ou Você será capaz de dar conta deste determinado aluno nesta aula? Eu fico incomodada de ver a existência da Olimpíada e da Paraolimpíada, Imaginem como fico ao me perguntarem se aquele ou outro aluno poderá ou terá condição de ser atendido durante aquela aula. Uma visão dos pais para a situação citada: Meu filho pode se matricular neste horário? Neste horário o professor poderá atende-lo? O pai não sabe se fica perplexo de saber se o professor será capaz de dar conta do seu filho, ou Se fica perplexo de saber que, porque o seu filho é diferente das outras crianças ele terá que fazer a aula no horário que o professor dará conta do recado. Ou seja,nem o pai nem a criança deficiente tem liberdade de escolha de horário da sua aula. O que as Academias,Escolas,Clubes etc não compreendem que além de ser UMA ATITUDE DISCRIMINATÓRIA E ABSOLUTAMENTE NÃO INCLUSIVA; é além de tudo UM NÃO CUMPRIMENTO DA "LEI DO CONSUMIDOR", o qual tem liberdade de escolha por exemplo: do seu horário de aula. BOM A DESCULPA É SEMPRE A MESMA: ESTAMOS REALIZANDO ISSO PARA UM MELHOR ATENDIMENTO AO SEU FILHO. VOCÊ NÃO DESEJA QUE ELE SEJA BEM ATENDIDO? O QUE OS PAIS, DEFICIENTES, PESSOAS COM BAIXA MOBILIDADE E OUTROS VÁRIOS PROBLEMAS QUE EXISTEM DEVEM ENTENDER E BUSCAR É: *NÃO SER ATENDIDO POR ESTA INSTITUIÇÃO, POIS VOCÊ OU SEU FILHO JÁ NÃO TIVERÃO DOIS DIREITOS PRESERVADOS, MESMO ANTES DA MATRÍCULA E ISSO SIGNIFICA QUE AS OUTRAS PRIORIDADES TAMBÉM NÃO SERÃO ATENDIDAS. *PELA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO E DE VIDA QUE POSSUO FICARIA AQUI COM VOCÊS RESPONDENDO Á TODOS OS OUTROS ARGUMENTOS QUE PROFESSORES, ESCOLAS, ACADEMIAS UTILIZARÃO PARA SE DEFENDEREM. ENTÃO TERMINO HOJE DIZENDO: DEFENDA-SE .... Nossa conversa sobre a área de Educação Física começa por aqui, mas logo teremos a continuação e o término deste raciocíno. Então por favor, aguardem. Obrigada, beijos á todos os amigos que se inscreverão como meus SEGUIDORES e que ainda não pude responder. Abraços, Luciana.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A importância da Educação. Algumas pessoas ao conversarem comigo, dizem que sou radicalista, sonhadora, até infantil ás vezes, por lutar e acreditar em alguns itens। Digo, repito e agora escrevo. A maioria dos problemas ocorridos no Brasil tem base na FALTA DE EDUCAÇÃO FORMAL DO POVO. Porque a falta de educação deve ser atribuída à Base Formal, responsabilizando as escolas e educadores. E não a Base Informal, ou seja, à família? Vamos raciocinar friamente, levando em consideração e avaliando simultaneamente as condições políticas do nosso Brasil. 1. Vamos partir do princípio que se não dermos subsídios de Educação Formal, não conseguiremos avançar socialmente, moralmente, ecologicamente, psicologicamente e esportivamente os nossos cidadãos. 2. A população que hoje são “pais e avós” das crianças que freqüentam as escolas são cidadãos que foram formados no regime educacional de não reprovação escolar. Além de todos os problemas que foram gerados por esse sistema educacional, vamos apenas detalhar um deles: “o não aprendizado do mínimo, alfabetização”. 3. Como vamos conseguir avançar em termos educacionais se deixarmos a encargo dos pais e avós, os quais também não obtiveram esse tipo de aprendizado, nem na escola e nem em casa. 4. Esse é o ponto de onde se baseia a grande dúvida do Professorado e do “SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO”. 5. Vamos fazer uma comparação, entre o crescimento industrial e empresarial no Brasil e o crescimento educacional. Porém obviamente, sabemos que existem algumas diferenças em termos de tratativas. Pois, a Educação Formal lida com seres humanos. 6. Na indústria, no comércio e na empresa cerca de 10 a 12 anos atrás, iniciou-se uma tomada de conduta que primeiramente se chamava de “ISO 9000”. Ora, quem trabalha nesses setores e não conhece essa nomenclatura. Essa nomenclatura abrange uma série de requisitos, nos quais à indústria, o comércio e as empresas devem atingir. Normas de conduta tanto do setor como do trabalhador; normas ligadas diretamente ao tipo de trabalho realizado, normas a serem respeitadas em relação à vida do trabalhador na empresa e que abrangem também à vida particular do mesmo, meios de respeitos ecológicos e agora recentemente meios que respeitem e dêem condições de dignidade e acesso aos trabalhadores com deficiência. 7. PEGUNTO EU, ENTÃO A VOCÊS: PROFESSORES, DIRETORES, COORDENADORES, SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO E FINALMENTE MINISTRO DA EDUCAÇÃO. Quando é que as Escolas receberão esses subsídios de crescimento? Quando é que a Escola vai ser vista também como uma Empresa. Empresa que gera não materiais ou matérias para a Indústria. Mas uma EMPRESA que gera indivíduos com conhecimentos, cidadãos com condições e conhecimentos sociais, psicológicos, esportivos e desprovidos de preconceito. Para serem inseridos em todos os setores da vida. As Escolas, os sistemas educacionais, o trabalhador-professor, os gestores: coordenadores, diretores, secretários e ministro da educação estão atrasados em relação ao resto do país. A Escola está atrasada cerca de 10 anos ou mais em relação a todo esse desenvolvimento nas áreas industriais, comerciais e empresariais. Devo fazer uma ressalva: os colégios técnicos estaduais e federais e algumas escolas ligadas aos setores da indústria e do comércio, vem tentando nadar desesperadamente para tentar buscar essa mesma qualidade. São elas: Escolas do sistema SESI, Escolas do SESC (Escola SESC de Ensino Médio, Rio de Janeiro), as Escolas Técnicas Estaduais (como ETI, São Paulo). Mas também devo ressaltar que esses colégios em alguns Estados brasileiros não, NÃO POSSUEM A MESMA QUALIDADE DAS ESCOLAS TÉCNICAS, por exemplo, de São Paulo. Existe ainda a desigualdade entre os níveis de investimento nesse setor, nos diferentes Estados brasileiros. Talvez se nossa Escola assumisse o seu papel, abraçando e se responsabilizando pela causa do desenvolvimento social brasileiro, nós teríamos mudado algumas situações de “catástrofe”. Os deslizamentos ocorridos no município de Niterói, Rio de Janeiro, representa tudo isso que estou falando. Não educadores, não estou tentando culpar à Escola e os educadores pela catástrofe. Estou tentando mostrar-lhes que a Educação Formal de um povo também Salva Vidas. Que o trabalho consciente de uma Escola em meio a uma comunidade, Salva Vidas. Traz informações sobre a área, o município, a cidade, o país em que vivem e a conscientização dos riscos que correm em moradias irregulares. DEIXANDO BEM CLARO QUE: · Estes deslizamentos não atingiram apenas pessoas de baixa renda. O que significa dizer, que todos esses subsídios e informações passadas anteriormente não são exclusivamente para Escolas Municipais, Estaduais e Federais. Essa falta de conhecimento dos nossos alunos-cidadãos e o atraso de 10 anos abrange também as Escolas Particulares de Grande Porte, infelizmente. Esse pode ser um sonho de uma fanática por Educação de qualidade, pode ser apenas parte de pensamentos radicalistas sobre Educação. Mas é um sonho que como todos os outros poderia se tornar realidade se: · Todos nós brasileiros escutássemos a nossa consciência na hora da votação de um governante, por exemplo. · Se todos nós Educadores abraçássemos essa causa espontaneamente sem esperar a decisão de nossos atrasados governantes e quem sabe em um futuro próximo conseguíssemos alcançar os nossos objetivos: De sermos vistos como mola propulsora de uma nação. Tenham certeza que em grande escala ou em pequena escala, o seu exemplo dentro da Escola é sempre visto e copiado pelo seu aluno. Você já consegue mudar, nem que seja a cabeça de um único aluno.